Benefícios Nutricionais do Ômega 3

Muitos estudos mostraram claramente os benefícios nutricionais do consumo de peixes especialmente por possuir ômega 3, que podem proteger o corpo humano contra vários problemas de saúde, inclusive doença cardiovascular (DCV) e infarto.

Atualmente, sugere-se que o tipo de lipídio é mais importante que a quantidade de lipídio ingerida. Sendo preferível os ácidos graxos insaturados.

Os ácidos graxos ômega 3 podem favorecer a sinalização insulínica e prevenir alterações na homeostase glicídica e, em consequência, prevenir o desenvolvimento de diabetes mellitus tipo 2. Porém, seus efeitos no perfil lipídico dependem do tipo de paciente e da quantidade de AGS ingerida.

As recomendações dietéticas para uma adequada ingestão de AG ômega 3 incluem o consumo de ácidos alfalinolênicos (ALA), eicosapentaenoico (EPA) e decosa-hexaenoico (DHA). Algumas evidências confirmam que a recomendação de aproximadamente 500mg/dia de EPA e DHA pode reduzir o risco de DCV. Além disso, a ingestão de 1g/dia tem sido recomendada a pacientes com DCV já é prevalente.

Efeitos da EPA sobre Função / Disfunção Endotelial

Há provas substanciais que a EPA tem um efeito benéfico sobre a função endotelial. A liberação do óxido nítrico (NO) pelas células endoteliais vasculares serve para regular o tom vasomotor em resposta à acetilcolina e outros agonistas vasoativos.

Em células endoteliais das veias umbilicais humanas (HUVECs) que foram expostos à LDL-ox, EPA melhorou o equilíbrio entre NO e ONOO-1, atuando sinergicamente com estatinas.

Efeitos da EPA sobre a Inflamação e Citocinas – Ômega 3

Os eicosanoides, derivados de PUFA, são uma família de mediadores lipídicos que modulam as respostas imunitárias e inflamatórias e desempenham um papel crítico na agregação de plaquetas e a proliferação e diferenciação celular.

O EPA pode reduzir eicosanoides derivados através de vários mecanismos. Entre eles, a competição com ácido aracdônico (AA) para a incorporação nos fosfolipídios da membrana. Também pela inibição direta das enzimas COX-2 e 5-LOX deslocando assim a produção de ómega-3 PUFA eicosanoides derivados.

A EPA tem efeitos benéficos em vários processos de aterosclerose. Inclusive a função endotelial, estresse oxidativo, a formação de células de espuma, inflamação / citocinas, a formação de placas / progressão, a agregação de plaquetas, formação de trombos, e ruptura de placas. Além disso, a EPA reduz a dislipidemia aterogênica incluindo triglicérides e RLPC. Ademais, curiosamente, os efeitos de EPA são mantidos quando adicionado ao tratamento com estatina.

A combinação de consumo regular de peixes de água fria (2 vezes/semana) com consumo regular de outros alimentos (enriquecidos com EPA + DHA ou naturalmente ricos em ômega 3) pode ser utilizada para se atingir a recomendação de consumo de ácidos graxos ômega 3.

Ômega 3

Mariane Meurer

NUTRICIONISTA – CRN 10.5317

Gabriela Dors Wilke Rocha

NUTRICIONISTA – CRN 10.4719

 

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