Como Prescrever Vitamina D

vitamina D

Considerada como uma prevenção e presente no tratamento de muitas condições clínicas, a Vitamina D, atua com muitos benefícios para o corpo.

Considerada por muitos como um “pró-hormônio”, é sintetizada pelo organismo através da exposição solar. 

Porém, em muitos casos, ela precisa ser suplementada pois grande parte da população apresenta deficiência dessa vitamina. 

A prescrição magistral da vitamina D, possui algumas particularidades aqui está uma grande interrogação para muitos nutricionistas: como prescrever Vitamina D? 

Nem todo mundo sabe e é por isso que, adiante falaremos sobre isso: como prescrever vitamina D de forma correta. 

 

Os benefícios da vitamina D para o organismo. 

Níveis adequados de Vitamina D, podem prevenir osteoporose, o hiperparatireoidismo secundário, alguns cânceres, progressão da osteoartrite, esclerose múltipla, hipertensão e pode atuar na melhora da depressão.

A vitamina lipossolúvel que ajuda na absorção de cálcio. Ela promove o crescimento e a mineralização dos ossos. 

Também está envolvida em várias funções do sistema imunológico, digestivo, circulatório e nervoso. 

Como avaliar a deficiência de Vitamina D?

Os principais sinais e sintomas de deficiência de vitamina D é o raquitismo, fadiga, osteomalácia, dor óssea, dores articulares, fraqueza muscular, depressão, mau humor e cansaço, no entanto é necessária avaliação bioquímica para constatação da deficiência. 

Dessa forma, poderá escolher a melhor maneira de corrigir essa deficiência do paciente e fazer a prescrição corretamente.

A análise deve ser feita pelo exame de nível sérico de Vitamina D, o 25(OH)D3. Se abaixo de 30 ng /mL, significa que está insuficiente.

 

Diferença da Vitamina D2 e D3

A terapia com ergocalciferol (Vitamina D2) oferece muitas das mesmas vantagens potenciais que o colecalciferol (Vitamina D3), incluindo a facilitação de efeitos autócrinos e parácrinos e relativa segurança.

Em comparação com a Vitamina D3, a Vitamina D2 é menos eficaz no aumento das concentrações de 25 (OH) D e os seus metabólitos podem ser menos potentes. 

Isto pode ser devido a uma taxa relativamente maior de inativação (incluindo 24-hidroxilação), que é consistente com uma meia-vida mais curta observada para 25 (OH) D2 em comparação com 25 (OH) D3. 

Porém quando a suplementação for diária, as duas opções são igualmente efetivas.

Mas a principal diferença entre as opções é a extração da vitamina, pois a D2 é obtida através de fungos, podendo ser utilizada por vegetarianos e veganos e a D3 é de origem animal.

 

Precisa ser associada à Vitamina K2?

É muito comum ver as duas sendo associadas entre si, isso se dá, pois, a Vitamina K2 e a Vitamina D atuam em sinergia em várias situações.

Por exemplo:

  • Saúde óssea;
  • Saúde cardiovascular;
  • Metabolismo da glicose e inflamação;
  • Suplementação de alta dose de vitamina D;
  • Suplementação de Cálcio em longo prazo (normalmente com objetivo prevenção de fraturas, ingestão alimentar ou absorção insuficientes);

Mas apesar da associação das Vitamina D3 e Vitamina K2 ser indicada, não é necessário associá-las na mesma cápsula.

Desta forma, se o objetivo for apenas corrigir deficiência de vitamina D, não precisaria associá-la à Vitamina K2.

 

Qual a melhor base farmacêutica para a vitamina D?

Se você preferir suplementar em gotas o veículo ideal é o óleo, ou pode optar pelas cápsulas.

Quando manipulada solicite veiculação em base oleosa. Se não for manipulada, consuma com uma fonte de gordura, pois ela atuará como transportador da vitamina.

Quanto Suplementar?

É preciso avaliar o grau de deficiência, por meio do exame, para definir a suplementação.

Mas estima-se que a cada 1000 UI de vitamina D suplementada diariamente por um período de 8 a 12 semanas é esperado um aumento sérico de 6 a 10 ng/mL.

Ou seja, se você deseja aumentar 10ng/mL, por exemplo, você vai precisar de 1000 a 1700 UI/dia.

Lembrando que a dose máxima que o nutricionista pode prescrever atualmente é a de 4000 UI/dia (conforme UL). 

Em alguns casos, a dose prescrita não é efetiva para aumentar os níveis séricos, pois há pessoas que necessitam de doses maiores de vitamina D devido à características individuais.

No caso de haver necessidade de suplementação de dose superior à UL, o nutricionista deverá encaminhar para prescrição médica.

 

Tenha segurança na hora de prescrevê-la!

Nutri, não há dúvidas que, quanto menor a concentração dessa vitamina circulante no organismo, maior o risco para o desencadeamento de vários problemas fisiológicos.

Além do nutricionista saber como prescrever é preciso também orientar seus pacientes sobre a melhor forma de utilizá-la.  

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